domingo, 15 de maio de 2011

Relatório da aula do dia 03/03/2011

Hélida da Silva Hidalgo 
Livanete  de Oliveira Lopes Moura
Silvânia Francieli Maciel Barbosa Fernandes
Vanessa Leite da Silva

Iniciamos a aula com o texto “Pequena Introdução à Filosofia da Educação: A Escola Progressiva ou a Transformação da Escola” de Anísio Teixeira. Dentro do contexto do texto, falamos sobre monarquia, república e principalmente democracia, que é a terceira grande tendência do mundo contemporâneo. Em seguida falamos sobre os Fundamentos psicológicos da transformação escolar e sobre o que significava o ‘aprender’ para a escola tradicional.
A monarquia é dirigida pelo Rei, em que o mesmo tem poder absoluto sobre tudo, inclusive poder sobre as pessoas. Elas não têm liberdade de se expressarem.
República é a idéia de que cada pessoa tem seus direitos. Dentro desse assunto, vale ressaltar o direito intrínseco, que é o direito que o indivíduo tem independente de qualquer coisa.
Na palavra democracia, demo (demos) significa povo, e cracia (kratos) significa poder. A democracia não é somente o direito de voto que temos, uma característica básica, é saber se expressar, e saber aceitar a expressão dos outros, pois cada um tem pensamentos e opiniões diferentes. Democracia é mais que isso, é o modo de vida. Não percebemos, mas em todo momento ela está presente nas nossas vidas.
As pessoas têm que aprender a democracia na prática. Se a escola prepara os alunos para uma sociedade democrática, primeiramente precisa existir a democracia dentro do ambiente escolar. Os professores precisam incentivar seus alunos a exercerem a democracia.
A idéia de democracia foi usada em uma escola de Campinas, onde foi feito uma assembléia escolar com alunos e professores. Com os alunos colocaram em caixas no fundo das salas de aula sugestões, protestos contra problemas existentes e felicitações pelas coisas boas. Era escolhido pela assembleia um professor para ler cada uma das sugestões. Os professores e a escola tentavam resolver os problemas identificados pelos alunos. As assembleias têm como objetivo, tentar amenizar os problemas envolvidos no contexto escolar.
No texto “Fundamentos Psicológicos da transformação Escolar”, falamos um pouco sobre a escola tradicional. A diretriz metodológica da escola tradicional era decorar, compreender, repetir.
Mas só aprendemos quando conseguimos modificar nosso modo de agir a partir daquela ideia. Não deveríamos apenas aprender conhecimentos científicos, mas aprender também a socialização, a se comunicar.  A escola deve preparar seus alunos a lidarem com as diferentes situações da vida.
Todo espaço da escola ensina. Muito da formação moral de cada um se dá não somente em sala de aula, mas em todos os espaços escolares. O intervalo de aulas, por exemplo, pode ser um aprendizado, não em relação a conteúdos, mas a valores morais.
A escola tradicional não tinha intenção de saber por que os alunos aprendem mais ou aprendem menos. Os professores não se preocupavam em como os alunos aprendem, se preocupavam apenas com as regras de ensinar e nada mais.
Aprendemos mais aquilo que nos dá mais prazer, satisfação. Esse aprendizado é integrado, ou seja, não aprendemos uma única coisa de cada vez, mas várias coisas ao mesmo tempo. Como, por exemplo, quando aprendemos a escrever, estamos aprendendo como mover a mão, como usar as folhas do caderno, enfim, várias coisas.
E hoje, vivendo em uma sociedade que está em constante mudança. A psicologia não se preocupa apenas com as regras, como era na escola tradicional. Mas, acima de tudo, se preocupa em como ensinar da melhor forma que os alunos irão aprender.

REFERÊNCIAS

TEIXEIRA, Anísio. Pequena Introdução à Filosofia da Educação: Escola Progressiva ou a transformação da Escola. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. Cap. II.




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