quarta-feira, 9 de março de 2011

Relatório da aula do dia 24/02/2011


A transformação da escola

Gilcirlene Sacchi Roque
Marisa Erdmann dos Santos
Rosineide Pinheiro Cardoso

Neste dia, começamos a aula assistindo o clipe da música “Another brick in the wall” da banda inglesa Pink Floyd. Vimos um retrato do movimento contra a educação daquela época, quando os alunos eram oprimidos e repreendidos, sendo tratados como apenas mais uma criança no meio de outras. Sofriam por parte dos professores uma opressão que eles próprios sofriam em casa e sofreram quando eram crianças.
O clipe critica as escolas tradicionais que passam a ser vistas como fábricas de alunos, que tinham suas mentes controladas e não podiam se expressar.
Com o clipe, conseguimos fazer uma comparação entre as escolas tradicionais e a nova escola.
Após o clipe, continuamos a estudar o texto “Pequena Introdução à Filosofia da Educação” de Anísio Teixeira. Discutimos que, assim como a sociedade e a ciência estão em constante mudança, a escola também tem de acompanhar essas mudanças.
A sociedade está se transformando cada vez mais e, ao mesmo tempo em que ela se transforma, também influencia na transformação da escola, assim como a escola também influencia na sociedade.
Entre a sociedade e a escola existe um círculo de transformação, segundo o qual uma interfere na outra. E discutiu-se muito em sala sobre qual influencia mais, se é a escola ou a sociedade. Chegou-se à conclusão de que é a sociedade que tem mais influência.
No texto, ainda vimos que o progresso na imaginação popular é uma transformação material (carros, casas, cidades melhores, etc...). Enquanto, para Anísio Teixeira é, além disso, uma mudança da mentalidade. A  própria mudança constante foi assumida como característica da sociedade.
A sociedade passou, assim, de estática a dinâmica. As pessoas aprendem o tempo todo e sua mentalidade passa a ser dinâmica também, resultando numa mobilidade social maior e numa mudança até nos hábitos populares.
A escola passa, então, a educar as crianças para viverem em uma sociedade em constante movimento, e a própria escola tem de adequar-se às mudanças.
Terminamos a aula assistindo o filme “A Língua das Mariposas”, através do qual novamente pudemos analisar as escolas tradicionais. As crianças tinham medo de ir à escola e apanhar dos professores, e serem zombados pelos colegas.
O filme demonstra a sociedade espanhola da época em que se lutava pela república (Guerra civil espanhola, 1936), sendo os republicanos repreendidos e acusados de causar brigas e desordem social.
E, em meio ao tradicionalismo das escolas, aparece um professor otimista em relação às crianças, que acredita que os alunos por si só já aprendem o que é certo, e o que é errado, sem que precisem ser castigados.
As escolas eram formadas por meninos, e os professores eram vistos como pessoas responsáveis por educar e preparar os alunos para serem cidadãos.
Porém, no final do filme, vimos que, por mais que os professores e a escola influenciem na educação das crianças, o que irá predominar é a criação que elas tiveram dos pais.

Referências

TEIXEIRA, A. Pequena introdução à Filosofia da Educação: A escola progressiva ou a transformação da escola. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.



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