quarta-feira, 9 de março de 2011

Relatório da aula do dia 23/02/2011


Daiana Cristina de Carvalho

Gilmar José Moreira

A aula teve início com a conclusão das teses 9, 10 e 11 do professor FLICKINGER. Na tese nove, o autor se refere a três filosofias educacionais sendo elas:
a)  FILOSOFIA POSITIVISTA-BEHAVORISTA: aprendemos quando estimulados ou como resposta.  (sem diálogo);
b)  AUTO ORGANICISTA: o organismo auto-organiza-se. Ex: levamos algo novo para sala de aula, observamos a reação dos alunos, daí aplicam-se as avaliações;
c)  HERMENÊUTICA: defende o diálogo. Para ela, o diálogo é a arte de compreender o mundo do dia a dia, ou seja, fazermos experiências diárias, assim deverão ser todos os atos educacionais. Devemos ir além da técnica, lembrando sempre que o diálogo está em constante renovação. 
Na tese onze, o autor nos remete ao seguinte pensamento. A filosofia poderá ser suspensa enquanto disciplina separada, desde que inclusa em todos os atos educativos.
Logo após os relatos acima descritos,  começamos a discutir sobre o texto de Anísio Teixeira,  denominado de A TRANFORMAÇÃO DA ESCOLA. Anísio Teixeira foi um dos fundadores da escola nova. Com o manifesto de 1932, ele e outros educadores mostraram para a sociedade que o método de ensino da escola tradicional era um método defasado, devido à constante mudança que vinha ocorrendo com a sociedade. O pressuposto da escola nova é o pragmatismo, representado pelo filósofo John Dewey. O pragmatismo diz que nós aprendemos através da ação, e o erro é necessário para que ocorra o aprendizado.
Após essa introdução, partimos para a leitura do texto Transformação da Escola.  Deparamo-nos com a seguinte pergunta: Escola nova ou escola progressista? O autor achava que o nome escola nova deveria ser mudado, por que o adjetivo nova era precário e não dizia qual o verdadeiro objetivo dessa corrente. Prefere assim a expressão escola  progressiva, como já eram chamadas as escolas nos Estados Unidos.
Ele sugere isso, pois o termo “progressiva” dá ideia de melhoramento e de mudança. A  escola progressiva tem de preparar os alunos para uma sociedade em constante mudança. Os métodos tem de ser revistos frequentemente,  pois a sociedade vive essa mudança, ao contrário da escola tradicional, que limitava  o indivíduo a ter certo comportamento, seguindo regras.
O método tradicional não precisava justificar sua própria existência, visto que o filho de um padeiro seria um padeiro, o filho de um advogado seria um advogado e assim sussesivamente. Já a escola progressiva tem a obrigação de preparar os alunos para se adaptar a várias situações dentro e fora da escola, visto que a sociedade transforma a escola e a escola transforma a sociedade, vivendo num cículo constante de mudanças e hábitos. Daí a importância de ensinar como agir fora da escola.

Referências

TEIXEIRA, A. Pequena introdução à Filosofia da Educação: A escola progressiva ou a transformação da escola. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

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